Princípio cognitivo teologia
28.02.2013
IGB
Análise Crítica
Fernando Canale, Inspiração [O principio cognitivo da teologia cristã: um estudo hermenêutico sobre revelação e inspiração], 337-360.
1. Que problema(s) ou temas(s) enfoca o autor? O que procura provar? O autor discorre no texto sobre a inspiração. Explica detalhadamente a inspiração bíblica, separa entre agente divino e agente humano, e tenta provar sua confiabilidade ao longo do texto.
2. Assinale os aspectos fortes e fracos do escrito, de acordo com o seu ponto de vista. Aspectos fortes: Explica os pressupostos hermenêuticos em que a inspiração se fundamenta, explica a necessidade que se tem dela (338). Fala sobre o locus da inspiração que se da nos escritores, e não na palavra (340). A comparação que o autor faz entre Deus-homem e Moises-Arão, deixou mais claro e simples de entender (342). A negação da ideia que palavra e pensamento estão desconectados na mente do autor bíblico, pois isso nega a necessidade de inspiração, e crê apenas na revelação (347). A explicação feita, sobre supervisão geral divina e o padrão de correção e aprimoramento que é apenas acionado em alguns momentos específicos (352). A afirmação de que durante a inspiração ocorrem novas revelações se necessário, mostrando o cuidado e de Deus para com a escritura (354). O ponto de vista do autor ao falar sobre a seleção de fontes literárias, explicando que o espirito santo operava na mente dos escritores, para que eles distinguissem a verdade divina dos erros humanos (355). O ponto que o autor faz ao dar o exemplo de balaão, mostrando que embora Deus não interfira quase nunca diretamente tirando a liberdade humana, ele pode se o autor que recebeu sua revelação o retrata sobre uma falsa luz (356).
Pontos fracos: Achei que para fazer essa leitura com 100% de aproveitamento, seria necessário ler os capítulos anteriores, pois o autor faz o uso recorrente de informações que estavam em outro capitulo do livro apenas citando seus números.
3.