Principais CR TICAs A TEORIA DA BUROCRACIA
O modelo Burocrático de Max Weber oferecia várias vantagens, já que o sucesso da burocracia em nossa sociedade se deve a inúmeras causas. Contudo, a racionalidade burocrática, a omissão das pessoas que participam da organização e os próprios dilemas da burocracia, apontados por Weber, constituem problemas que a burocracia não consegue resolver adequadamente.
Segundo Perrow (1976), a burocracia representa oposição superior às alternativas de organização, que as chances de muda-lá foram inexistentes no século XX. Defende a burocracia como um fator importante para a eficiência da estrutura organização. Segundo ele, as disfunções da burocracia são apenas conseqüências do fracasso de uma burocracia mal adequada.
Katz e Kahn consideraram a organização burocrática super-racionalizada, onde suas vantangens tem sido exageradas, burocracia não considera o ambiente e a natureza organizacional. Ambos defendem que as pessoas tornam as vantagens maiores do que realmente são. Para eles, o sistema burocrático só sobrevive por que as exigências do ambiente são óbvias e as exigências das tarefas individuais são mínimas, não necessitando de grandes processos. Salientavam também as fraquezas da teoria da máquina que dava pouca importância do intercâmbio do sistema com seu ambiente.
Para Robert Merton a burocracia é um processo conservador e contrário à inovação: o burocrata comporta-se como um ritualista apegado a regras e voltado para o deslocamento de objetivos. A burocracia foia resposta às condições do século XX, mas está sendo levada ao desaparecimento por novas e diferentes condições do mundo moderno.
Warren Bennis aponta quatro situações que para ele ameaça a o fim da organização burocrática. - Transformações rápidas e inesperadas no ambiente. - Aumento de tamanho organizacional: o acréscimo de atividades tradicionais não é suficientes para sustenatr seu crescimento. Daí a reengenharia.
- Crescente complexidade da