Primicias
O PRIMEIRO DIA DE SALÁRIO
A nossa cultura atual, já não tem muito a ver com o cultivo da terra e com animais, como nos dias antigos. Porém, uma vez que fazemos parte de uma geração de cultura mensalista em seus recebimentos salariais, dessa forma ofertarmos como primícias o equivalente ao primeiro dia de trabalho do mês (dividindo-se o nosso salário por trinta e entregando-o como primícias). Como, antigamente, ninguém poderia comer dos grãos da colheita antes da entrega da oferta de primícias (Lv 23.14), aconselhamos, no caso dos trabalhadores que não têm renda fixa, a entrega do primeiro ganho do mês (o lucro da primeira comissão, por exemplo). Neste caso, a entrega do valor referente ao ganho real do primeiro dia de trabalho poderia ser feita antes de se apurar o balanço final de ganhos (e de se comer dos frutos do trabalho). Quanto aos dízimos, eles poderiam ser entregues depois desta apuração de lucros. Observe a ênfase bíblica:
“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.” (Pv 3.9,10)
Ao mencionar a necessidade de darmos honra ao Senhor em nossas finanças, a Palavra do Senhor fala sobre os nossos bens e também sobre as primícias da nossa renda. Não se trata apenas de honrá-Lo com os nossos bens, nem tampouco de honrá-Lo apenas com a nossa renda, e sim com as primícias desta renda.
Deus não instituiu as ofertas pelo fato de precisar delas, mas para provar o nosso coração numa das áreas em que demonstramos um grande apego. Com a Lei das Primícias não é diferente. Deus não precisa dos primeiros frutos. Nós é que precisamos d’Ele em primeiro lugar em nossas vidas, e este é um excelente exercício