Primeiro reinado
INDEPENDÊNCIA
Ao se retirar do Brasil, Dom João VI, desagradando as Cortes de Lisboa, nomeou seu filho, o Príncipe Dom Pedro, como Regente do Brasil.
A REGÊNCIA DE DOM PEDRO
Surgem neste período três tendências políticas, tradicionalmente chamadas de “partidos”:
“Partido” Português: Formado por portugueses que aqui viviam, principalmente militares, e que apoiava a política recolonizadora das Cortes de Lisboa.
“Partido” Brasileiro: Formada pela aristocracia rural brasileira, cujo nome mais importante era José Bonifácio de Andrada e Silva, e que pretendia a separação de Portugal, mantendo a monarquia, o latifúndio e a escravidão.
“Partido” Radical: Formado pela população urbana e pelos profissionais liberais e que pretendia a independência e a implantação da república.
O jovem príncipe, ainda sem experiência política, oscilava entre as duas primeiras tendências, mas acabou caindo na área de influência de José Bonifácio e daí ao rompimento com o domínio português foi só um passo. Vejamos dois exemplos disso: a Lei do Cumpra-se, que condicionava o cumprimento das ordens vindas de Lisboa a assinatura de Dom Pedro; o “dia do fico” (09/01/1822), quando Dom Pedro se recusou a retornar a Portugal.
A verdade é que as tensões entre o príncipe e as Cortes de Lisboa se agravavam a cada dia e para piorar a situação, os paraenses expulsaram os portugueses e se declararam independentes. Aumentou o medo de que outras províncias seguissem o exemplo do Pará e o Brasil acabasse se dividindo em vários pequenos países, como havia acontecido com as colônias espanholas. Então ocorreu o “grito da Independência” (07/09/1822), oficializando uma realidade inevitável.
OBS. A Independência do Brasil foi acompanhada de uma dependência, cada vez maior, da Inglaterra; a economia monocultora e agroexportadora não foi alterada; o latifúndio e a escravidão foram mantidos.
PRIMEIRO REINADO (1822 – 1831)
Reconhecimento externo da