Primeiro Artigo
Os estressores associados ao diagnóstico e tratamento de câncer acarretam perdas importantes na qualidade de vida implicando em uma necessidade de ajustamento psicossocial para pacientes e familiares. O presente estudo teve por objetivo realizar um levantamento de atualização do uso da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) em tratamentos oncológicos.
Câncer é possivelmente a doença mais temida na atualidade. Seu diagnóstico, para muitas pessoas, significa uma aproximação direta com a perspectiva de morte, mutilação, dor e incurabilidade (Silva & Melo-Santos, 2008; Reich, Gaudron & Penel , 2009).
O paciente com câncer em processo de tratamento passa a sofrer perdas em sua qualidade de vida pelos sintomas da doença, mas também em consequência dos efeitos adversos do tratamento quimio e radioterápico (Sawada, Nicolussi, Okino, Cardozo & Zago, 2009).
Dados sugerem que o diagnóstico e o tratamento de câncer aumentam ao risco de depressão, ansiedade, transtornos sexuais e suicídio. Por outro lado, há evidencias que fatores como coping, suporte social, otimismo, habilidades para resolução de problemas, esquiva/negação, podem influenciar no impacto do diagnóstico e do tratamento (Nezu, Nezu, Felgoise & Zwick, 2003).
A terapia cognitivo-comportamental tem sido utilizada como base metodológica para a intervenção em diversos tratamentos de saúde.
As principais aplicações da TCC em Oncologia foram: manejo do estresse, manejo da dor, manejo dos efeitos adversos do tratamento, manejo de comorbidades psiquiátricas, melhora da qualidade de vida, intervenção em transtorno do sono, prevenção e tratamento da obesidade, tratamento do tabagismo, atendimento de transtorno sexual, tratamento dos sintomas do climatério após tratamento para câncer de mama.
A parte interessante sobre o artigo é que o mesmo selecionou individualmente pesquisas relacionadas com cada intervenção do tratamento oncológico,