primeira republica e economia cafeeira
Trata da visão consolidada do imaginário brasileiro sobre urbanização e industrialização. “São Paulo, a locomotiva do Brasil”. Cria-se uma mistificação em torno do desenvolvimento, quem não segue o mesmo é tradicional atrasado, etc.
A concepção generalizada aponta para uma linearidade entre República velha – Café – indústria. A industrialização no Brasil, nasceu fundada na monocultura escravista do açúcar subordinada ao monopólio colonial no ´seculo XVI, já com certa determinação do sistema internacional, influenciando também nessa época a indústria têxtil e naval.
A partir do final do século XVIII, o neocolonialismo, ou imperialismo moderno se expande a partir das influências da revolução industrial, da independência americana e da revolução francesa.
O tráfico negreiro foi ponto de tensão entre o Brasil e a Inglaterra, havendo um reordenamento das estruturas econômicas após a abolição.
A expansão do café se inicia em meados do século XIX sob o modelo escravista agro-exportador, e também sob a influência liberal. O novo liberalismo, a partir de 1860, propunha a inserção do Brasil na moderna civilização ocidental. O café rorna-se o produto de maior volume de exportação do país.
O colonato, como sistema de cultivo, baseava-se na imigração de estrangeiros e não no trabalho livre, nacional e liberto (ex-escravos). Isso dentro da política de branqueamento racial.
O trabalho livre nacional pobre, tornou-se agregado da grande propriedade, tornando-se lavrador desprezado como mão de obra de aluguel, representando ¾ da população, dando origem à mão de obra volante, os “bóia frias”.
Substituiu-se o negro pelo imigrante subvencionado pelo governo, por ser trabalhador imbuído da ideologia do trabalho livre sob o sistema de colonato pago por tarefa, altamente lucrativo p fazendeiros p verem-se livres do sustento dos escravos.
A cafeicultura foi dinamizada