Primeira guerra mundial

1. Antecedentes
A História aponta o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, do Império Austro-Húngaro, como o acontecimento que provocou a guerra. No entanto, os motivos por trás dela vêm de algum tempo antes, ali no século XIX. Segundo o professor Rogério Bonfá, da Oficina do Estudante, o primeiro fator a que o estudante deve prestar atenção é a Segunda Revolução Industrial, que, na segunda metade do século XIX, provocou uma corrida imperialista entre os países europeus. As tensões aumentaram devido à busca por matérias-primas, que levou a uma disputa pelo controle de novas colônias na África, América Latina e Ásia.
“Começa a surgir, a partir daí, um sentimento de nacionalismo exacerbado nos países europeus, e o estrangeiro começa a ser visto como inimigo”, explica o professor. Nesse contexto, a Alemanha desponta como potência industrial e ameaça a liderança do império inglês. Ao mesmo tempo, os franceses guardam fortes ressentimentos contra o país germânico por conta da Guerra Franco-Prussiana, onde perderam o território da Alsácia-Lorena.
“Os exames podem cobrar uma questão que envolva as doenças que vitimavam os soldados nas trincheiras, ou até mesmo a produção de antibióticos no pós-guerra”
Neste período, o professor Rogério alerta que o estudante deve ficar atento também à política de alianças, que marcaram o período da paz armada - chamado assim devido às tensões cada vez maiores entre os países, junto a uma corrida armamentista disfarçada. “No início do século XX, vão se formar a Tríplice Entente, com Inglaterra, França e Rússia, e a Tríplice Aliança, com a Alemanha, o Império Austro-Húngaro e a Itália”, diz.
E o Brasil?
A participação dos brasileiros no conflito direto da Primeira Guerra é bastante reduzida, e, por isso, tem poucas chances de ser cobrada. No entanto, é possível que o surto de industrialização do Brasil, no período da guerra, seja cobrado. "Com a Europa em guerra, é cortado o fornecimento de produtos industrializados para outros