Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia uma grande euforia que era conhecida como Belle Epóque (Bela Época). Um período em que se experimentava um grande progresso tanto no campo econômico quanto no tecnológico. Porem, na verdade, todo esse clima de festa escondia fortes tensões Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor No início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro. Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsacia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida O clima de tensão internacional levou as grandes potências a firmar tratados de alianças com outros países. O objetivo desses tratados era somar forças para enfrentar a potência rival. Formaram-se então a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália) e a Tríplice Entente ( Inglaterra, França e Rússia) O estopim foi o Assassinato do Príncipe Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco. Que foi assassinado por um fanático estudante bosniano na cidade de Serajevo. A Áustria - Hungria exigiu uma