Primeira Guerra Mundial

Primeira Guerra Mundial Nos primeiros anos do século passado, havia enorme tensão e rivalidade entre os governos das grandes potências européias. Essa tensão resultava do expansionismo e da exploração Imperialista da África e Ásia reliazada pelos países industrializados: o governo de cada um destes procurava dificultar a expansão dos demais, fechando seus mercados aos produtos importados e tentando impedir a expansão do império colonial dos concorrentes. O clima de rivalidade originou a chamada paz armada: diante do risco de guerra, as potências iniciaram uma corrida armamentista, fortaleceram seus exércitos e formaram alianças políticas. Em 1907, a Europa ficou dividida em dois grandes blocos: a Tríplice Aliança, formada principalmente por Alemanha, Áustria e Itália, e a Tríplice Entende, formada principalmente por Inglatera, França e Rússia. As alianças formadas sofreram alterações e, conforme seus interesses, algumas forças acabaram mudando de lado (exemplo da Itália, em 1915). No contexto de disputas entre as potências européias, duas grandes crises contribuíram para o acirramento das tensões internacionais: a Crise do Marrocos, em que França e Alemanha quase chegaram à guerra disputando o território do Marrocos, e a Crise balcânica, causada pelo choque entre o nacionalismo da Sérvia e o expansionismo da Áustria. O estopim da Primeira Guerra Mundial foi o assasinato do arquiduque Franscisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, e de sua esposa, na cidade de Saravejo (Bósnia), em junho de 1914. O autor do crime foi o estudante Gavrilo Princip, pertencente à organização secreta nacionalista Unidade ou Morte, que tinha o apoio do governo sérvio. Naquelas circunstâncias, no dia 28 de julho, a Áustria declarou guerra à Sérvia. Em apoio à Sérvia, a Rússia mobilizou seus exercítos contra a Áustria e a Alemanha e está, por sua vez, declarou guerra à Rússia e, posteriormente, à França. A Inglaterra também declarou guerra à Alemanha. A guerra durou cerca