Primavera Árabe
O seguinte estudo vem com o intuito de análisar alguns conflitos que vem se desenvolvendo na região do Oriente Médio e arredores, em especial casos que envolvam mais diretamente nosso país estudado, a Turquia. Dentre as diversas revoltas e conflitos presentes na região, sejam elas internas dentro de um estado ou que extrapolem as barreiras territoriais, decidimos nos focar um pouco mais na questão da conturbada relação Turquia – Síria e Turquia – Libia. Porém antes de adentrarmos tal conflito em si, é necessário entender o que realmente esta acontecendo no Oriente Médio e no Norte da África, o porque desta série de revoltas, os motivos por trás delas, etc; É necessário, portanto, compreender o fenômeno então chamado de “Primavera Árabe” , em suas diversas e mais complexas características.
O termo “Primavera Árabe” é na verdade um termo de origem jornalística, utilizado para indicar uma série de conflitos e revoltas que se instauraram nas regiões do Oriente Médio e do Norte da África. O consenso geral sobre o inicio/desencadeamento da Primavera Árabe nos remete ao dia 17 de dezembro de 2010, onde um jovem Tunisiano ateou fogo em si mesmo em frente a um escritório da polícia em Sidi Bouzid, na Tunísia. O ato desesperado de um cidadão Tunisiano, que já não suportava as terríveis condições de vida as quais o povo era submetido, podia não ter a intenção de incitar nada, porém, como podemos afirmar, foi o primeiro passo para o desencadeamento de um efeito dominó que influenciaria diversos países da região. Vale ressaltar que a revolta na Tunísia iniciada não propositalmente através de tal ato foi bem sucedida, e em 13 de janeiro de 2011 o então presidente do país Zine El-Abidine Ben Ali depois de vinte e quatro anos no poder deixa o cargo de autoridade máxima do Estado.
Os protestos rebeldes que se envolvem na questão da Primavera Árabe compreendem diversos países não somente da esfera árabe mais também Estados como o a