PRIMAVERA ARABE
Mas esta conjuntura que combinava caos econômico, Estado opressor e juventude desempregada não era excluividade da Tunísia, ela estava presente em quase todo Oriente Médio e o norte da África. A Revolução de Jasmim acabou inspirando milhóes de pessoas em diferentes países da região a ir às ruas para pedir democracia e justiça social. Estava deflagrada a Primavera Árabe.
A onda de revoltas que se espalhou pelo mundo árabe teve consequências distintas em casa país. Alguns ditadores caíram e outros ainda lutam para permanecer no poder. Quem ficou no cargo teve de promover algumas reformas para de sustentar e aliviar a pressão. Nos países onde o regime autocrático ruiu, o desafio éconcretizar uma difícil transição democrática que contemple os diversos, e muitas vezes divergentes, interesses da sociedade.
As revoluções e trocas de poder em uma das regióes mais conturbadas do planeta trazem importantes desdobramentos geopolíticos. O equilíbrio de poder começa a balançar, com os principais atores da região tentando manter sua esfera de influência e angariar novos aliados. Os Estados Unidos e as potências europeias ainda apoiam abertamente algumas dessas autocracias e tentam se posicionar de forma a manter seus interesses políticos e ecônomicos na região.
MARROCOS. A Primavera Árabe também ocorreu no Marrocos. Porém, com o diferencial de que nesse país não há a exigência, ao menos por enquanto, do fim do poder do Rei Mohammed VI, mas sim da diminuição de seus poderes e atribuições. O rei marroquino, mediante os protestos, chegou a atender partes das exigências, diminuindo parte de seu poderio e, inclusive, nomeando eleições para