Primavera arabe
A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida. Ditaduras derrubadas onde de protestos e revoltas já provocou a queda de quatro governantes na região. Enquanto os ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer grande resistência, Muammar Kadafi, da Líbia, foi morto por uma rebelião em uma ação militar decisiva da Otan. No Iêmen, o presidente Saleh resistiu às manifestações por vários meses, até transferir o poder a um governo provisório.
Tudo se inicio na Tunísia, quando este país saiu às ruas após um vendedor de rua Cometer suicídio ateando fogo ao próprio corpo em protesto contra a corrupção policial e maus tratos. A crise gerada na Tunísia repercutiu na Argélia, Jordânia e Egito; e então se espalhou para a região. A Primavera Árabe pode ser considerada uma das primeiras grandes manifestações democráticas do Mundo Árabe neste século. As principais características desses movimentos têm caráter social, contra regimes corruptos e autoritários; contra governos que se tornaram repressores a partir do nacionalismo árabe; contra a falta de liberdade, injustiça política, alta militarização e a falta de infraestrutura desses países.