Previdência Social
Na verdade, não existe perenidade entre o que é dito o o que realmente é feito. No caso particular da Previdência Social gera-se grande insatisfação e medo quanto ao futuro, pois as regras são alteradas a cada instante. Para que estas regras fossem duradouras e os contratos cumpridos à risca, bastaria que o Governo tomasse como premissa principal apenas um valor monetário básico, a fim de garantir o mínimo de dignidade aos cidadãos e não valores que ultrapassam a média salarial nacional, que, embora encham os olhos daqueles que estão contribuindo, nunca irão de fato recebê-lo. Sempre haverá um redutor ou outro artifício para reduzir o valor dos benefícios. A garantia de apenas um valor mínimo para todos seria a mais coerente com a nossa realidade; para aqueles que almejassem uma renda futura maior seria indicado que contribuíssem para uma Previdência Privada. Desta forma haveria uma folga para as contas da Previdência Social, haveria um planejamento social mais realista e os contribuintes teriam mais confiança no sistema previdenciário nacional.
Outra coisa a ser corrigida seria a separação entre o que é de caráter previdenciário e o que assistencialista, apesar de os recursos virem do mesmo caixa. Assim ficaria mais claro e inteligível para que cada um pudesse entender e acompanhar como funciona esta área tão importante.
Isto tudo passa por uma eduação previdenciária, ainda no ensino fundamental, preparando os futuros contribuintes para aprenderem desde cedo a planejar sua saída do mercado de trabalho. Assim teriam tempo suficiente para acumular recursos e ter uma vida pós-laboral mais tranquila.