Previdência Social e Serviço Social
Ainda na República Velha o Seguro Social começa a ser implantado. Onde se enquadra nos marcos da duvidosa politica social desenvolvida pelos últimos governos dominados pela “oligarquia cafeeira”. Nesse momento os movimentos populares sofrem grande repressão. O Seguro Social será uma das promessas agitas ante os pequenos assalariados urbanos pelo candidato vitorioso nas eleições presidências de 1922, contando com o apoio dos setores trabalhistas.
A base para a futura politica de Seguro Social e aprovada pelo parlamento em 1923, terá por características orientar-se para setores específicos da força de trabalho, a partir de quatro benefícios principais: medicina curativa, aposentadoria por tempo de serviço, velhice ou invalidez; pensões para dependentes e ajuda para funerais.
De 1923 a 1929 a expansão do seguro social será lenta é vincula-se a setores vitais da economia voltada para a agro exportação. A partir de 1930 ocorre uma acelerada ampliação do Seguro Social, mas agora estão vinculados progressivamente a uma politica global do Estado para a classe operaria. As CAPs (Caixas de aposentadorias e pensões) deixam de ter por âmbito as grandes empresas tomadas individualmente, para abrangerem as chamadas Categorias Profissionais (1933), surgindo os IAPs (Instituto de aposentadoria e pensões), que passam a englobar grande parcela dos assalariados urbanos do setor privado e estatal.
As primeiras tentativas de introdução do Serviço Social na previdência se darão num momento de reorganização e reordenação da legislação e mecanismos de enquadramento e controle do proletariado. Em 1943 procurará modernizar e ampliar o seguro social, com a unificação das diversas instituições previdenciárias, a ampliação dos programas de benefícios e universalização. Esse projeto sofrera uma intensa oposição a partir dos mais diversos polos de interesses, e as manifestações dos setores políticos interessados em impedir o fortalecimento do governo