Prevençao de recaida de dependencia quimica
Dulcineia do Carmo Gomes
Gilberto de Jesus Silva
Jose Claudinei da Silva
Maria Inez Faria
RESUMO
Este artigo traz, dentro da concepção do ser humano como ser social, uma abordagem sobre atuação do Assistente Social em ações de prevenção de recaída em dependência química, alicerçada em políticas publicas nas mais diversas esferas, tratando-a como questão social que afeta diretamente o núcleo familiar. O Assistente Social, na expressão da questão social da dependência química, deve trabalhar numa equipe interdisciplinar, buscando promover a inclusão social dos usuários de drogas pela adoção de uma abordagem de atenção integral que estimula a qualidade de vida e o exercício pleno da cidadania, disponibilizando informação e orientação, acolhimento e apoio, encaminhamentos a grupos de auto-ajuda, pesquisas e estudos sobre a temática também são realizados na efetivação da intervenção profissional. Diante da ênfase ao individualismo e com a linguagem exacerbada do mercado, os assistentes sociais são desafiados a elaborar uma interpretação critica do seu contexto de trabalho, um atento acompanhamento conjuntural, o estabelecimento de estratégia viáveis, atribuindo um tratamento teórico-metodológico e ético-político diferenciado. Com a questão do uso e abuso de drogas se percebe o alcance cada vez maior de conseqüências generalizadas na vida social das pessoas: na desagregação familiar, nos acidentes de trabalho e trânsito, aumento da violência e criminalidade, disseminação de doenças, inclusive o HIV, e altos índices de suicídio. A dependência química não é um problema isolado e, no âmbito das possibilidades e limites da intervenção profissional, deve-se contribuir para que as pessoas, já vitimizadas por uma política econômico-cultural e social excludente, possam (re) construir seus espaços de autonomia e decisão.
Palavras-chave: Questão social. Prática profissional. Prevenção. Dependência química.
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