Pretensão brasileira de obter um assento permanete no Conselho de Segurança da ONU
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A pretensão brasileira de obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU não inédita. O que nos leva a três questões principais em uma perspectiva histórica e contemporânea da formulação de nossa política externa sob a candidatura brasileira. Em 1995 o então presente Conselho de Segurança era constituído por 15 Estados, dos quais cinco teriam assento fixo e poder de veto. Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã-Bretanha. A primeira proposta para a reforma do Conselho de Segurança disponibilizaria com critérios geopolíticos – cinco assentos para África e Ásia, dois para América Latina e Caribe, três para Europa um para o leste europeu e dois para a Europa Ocidental.
Em 2001 Cardoso se reúne com Bush onde defende a entrada brasileira no CS onde reclama a inclusão dos países em desenvolvimento seus credenciais e suas responsabilidades no mundo atual.
Na última proposta realizada em 2005 foram disponibilizadas duas alternativas para a reforma do CS. A primeira seria composta por seis novos assentos permanentes e três rotativos com mandado estipulado de dois anos. Ainda respeitando as divisões geográficas África teria dois assentos fixos e quatro não renováveis; o continente americano teriam mais quatro assentos, enquanto Ásia e Pacífico teriam dois fixos e três não renováveis enquanto Europa ficaria com mais dois fixos e um não renovável. Na sua segunda proposta seriam estabelecidos duas divisões de mandatos temporários.
Devemos lembrar da ambição histórica da diplomacia brasileira, com um discurso repetitivo que pode ser notado desde a Liga das Nações. Podemos notar a semelhança do discurso diplomático de 1994 com o atual, ambos se baseia no conjunto de atributos nacionais e internacionais, o país é “candidato natural” a participar em “diretórios” das grandes potências como o do tipo representado por ambos os organismos. Em relação ao armamento nuclear e aos direitos humanos , tendo, ainda que relutante, aderido ao TNP em 1998 o