Pressão Arterial
Para o estudo deste assunto, deve-se fazer uma revisão dos Capítulos 7 e 10 (Circulação do Sangue e Coração). Pressão ar terial é a força exercida pelo sangue contra as paredes das ar térias. É dada pelo fluxo sangüíneo, representado pelo débito cardíaco, e pela resistência periférica total oferecida a este fluxo, que tem como principal fator o diâmetro dos vasos. Assim, pode-se concluir que PA = DC × RPT, onde PA é a pressão ar terial; DC, o débito cardíaco e RPT, a resistência periférica total (veja Capítulo 7). A velocidade do sangue e a pressão nas ar térias são as mais elevadas dentre todos os demais leitos sangüíneos, em razão de sua pequena área de seção transversa e da característica elástica de suas paredes. Como mostrado na Fig. 10.6, referente à circulação do sangue durante o ciclo cardíaco, a pressão eleva-se mais nas ar térias no momento da sístole ventricular (pressão máxima ou sistólica) e cai para os valores mais baixos imediatamente antes de uma nova sístole (pressão mínima ou diastólica).
Costuma-se estabelecer como pressão arterial nor mal para adultos o valor de 12 cmHg ou 120 mmHg para a pressão máxima e o valor de 8 cmHg ou 80 mmHg para a pressão mínima. Na realidade, estes valores devem ser tomados como padrão e não como nor mais, já que nor mais são os valores de pressão encontrados para cada indivíduo, pois são aqueles requeridos pela necessidade de perfusão dos seus tecidos, mesmo que estes va-
Pressão Arterial
Glenan Singi
lores estejam acima dos padrões e sejam considerados patológicos.
A pressão diastólica sofre modificações em função das variações da pós-carga, isto é, maior ou menor resistência à injeção do sangue. Por outro lado, a pressão sistólica sofre variações em função do volume de sangue ejetado a cada sístole. Enquanto a pós-carga deve manter-se fixa em nosso organismo, e conseqüentemente também os valores de pressão diastólica, variando somente na presença de fatores patológicos, como