Presidentes da republica velha
1889-1891: Marechal Deodoro da Fonseca - Alagoano, foi o primeiro presidente da República. Exerceu dois mandatos, sendo um provisório (de 15 de novembro de 1889 a 24 de fevereiro de 1891) e um constitucional (de 25 de fevereiro de 1891 a 23 de novembro de 1891). Foi eleito indiretamente. A Constituição de 1891 determinava que o presidente seria eleito pelo voto direto; mas estabelecia que, após a promulgação da Carta Magna, o primeiro presidente seria escolhido excepcionalmente pelo Congresso Nacional. (Cidade de Alagoas, 5 de agosto de 1827 — Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1892)
1891-1894: Marechal Floriano Peixoto - Alagoano, veterano da Guerra do Paraguai, havia sido eleito pelo Congresso vice-presidente do Brasil. Nove meses depois, com a renúncia forçada de Deodoro da Fonseca, ele seria o presidente efetivo. Restabeleceu o Congresso e suspendeu o estado de sítio. Foi considerado como o "consolidador da república" e lançou as bases de uma ditadura de "salvação nacional". (Maceió, Alagoas, 30 de abril de 1839— Barra Mansa, Rio de Janeiro, 29 de junho de 1895)
1894-1898: Prudente de Morais - Paulista, advogado, reatou as relações diplomáticas com Portugal, rompidas com o auxílio dos portugueses aos marinheiros da Revolta da Armada; conseguiu a paz no Rio Grande do Sul, em 1895; e enfrentou a Campanha de Canudos, entre 1896 e 1897.
Por motivo de saúde, afastou-se do governo, quando assumiu o vice-presidente Manuel Vitorino, em novembro de 1896, o que contribuiu para a ascensão dos florianistas ao poder. Prudente de Morais reassumiu e decretou estado de sítio. Ele aumentou a rede ferroviária e foi um dos fundadores do Partido Republicano Paulista, em 1901. (Itu, 4 de outubro de 1841 — Piracicaba, 3 ou 13 de dezembro de 1902)
1898-1902: Campos Sales - Paulista, advogado, instituiu a política dos governadores, chamada de política do café com leite, na qual predominavam os interesses de Minas Gerais e de São Paulo.