Presidentes República Velha
Prudente de Morais (1894-1898) Eleito pelo voto direto em 1894, foi o primeiro presidente civil da República Velha. Denominado o "Pacificador da República", concedeu anistia aos envolvidos nas revoltas ocorridas contra o governo de Floriano Peixoto. Contudo, o seu governo conheceu forte oposição dos florianistas, responsáveis por vários levantes e agitações.
O principal acontecimento de seu quadriênio foi a Campanha de Canudos desenvolvida entre 1896 e 1897, no interior da Bahia.
Campos Sales (1898-1902)
Mesmo antes de ser eleito, na condição de ministro da Fazenda do governo anterior, foi o responsável pelas negociações com os credores externos que resultariam no Funding Loan. No seu mandato, Joaquim Murtinho, ministro da Fazenda, iniciou o saneamento financeiro da República, encetando uma política deflacionista, visando ao equilíbrio orçamentário e à valorização da moeda. Para isso empregou medidas austeras destinadas a aumentar a receita, destacando-se entre elas a maior incidência do imposto de consumo, o aumento dos impostos aduaneiros e da taxa-ouro sobre importações, redução das despesas governamentais e limitação do crédito.
No plano político, criou a Política dos Governadores e a Política do Café-com-Leite, assegurando o domínio político das oligarquias estaduais e o controle da nação pela oligarquia cafeeira.
Rodrigues Alves (1902-1906)
No governo conhecido como Quadriênio Progressista, devido à excelente administração, remodelou-se os portos, ampliou-se a rede ferroviária e desenvolveu-se obras de urbanização e modernização da cidade do Rio de Janeiro.
Destaque para a Campanha de Saneamento dirigida por Osvaldo Cruz, contra a febre amarela e outras doenças. Como a vacinação era obrigatória, provocou descontentamento popular, o que fez eclodir a Revolta da Vacina (1904).
Afonso Pena (1906-1909)
Foi o primeiro mineiro a exercer a Presidência da República, dentro da