Presença e Ausencia de luz
1. Conforto luminoso
O que todos nós queremos - arquitetos, engenheiros, decoradores de interiores, empresas fornecedoras de tecnologia, produtos e serviços e, principalmente, o usuário final – é que nossos ambientes tenham o melhor conforto luminoso, a melhor qualidade e o menor custo possível. Esta equação, que parece simples, depende de muitas variáveis.
Para que possamos entendê-la de maneira mais clara e objetiva, começaremos por discutir primeiramente o que é conforto luminoso.
O primeiro nível para avaliarmos o que é o conforto luminoso refere-se à resposta fisiológica do usuário.
Um determinado ambiente provido de luz natural e/ou artificial produz estímulos ambientais, ou seja, um certo resultado em termos de quantidade,qualidade da luz e sua distribuição, contrastes etc. O mesmo raciocínio serve para outras áreas do conforto ambiental. Para a área de acústica, teremos um certo nível de barulho(ruído de fundo medido pelo seu nível de intensidade sonora em dB(A)), as frequências desse ruído, sua distribuição e propagação etc. Para a área de conforto térmico, teremos a temperatura do ar, a umidade relativa, a ventilação do ambiente, uma certa quantidade de insolação etc.
Todos esses estímulos ambientais são físicos, objetivos e quantificáveis.
O usuário sentirá todas estas variáveis físicas do espaço por meio de seus sentidos - visual auditivo e termo – metabólico - e a elas responderá, num primeiro momento, através de sensações.
Neste momento é pertinente, então, nos perguntarmos como podemos definir conforto, e, particularmente, o conforto visual.
Quanto menor for o esforço de adaptação do indivíduo, maior será a sua sensação de conforto.
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Do ponto de vista fisiológico, para desenvolvermos determinadas atividades visuais. Nosso olho necessita de condições específicas e que dependem muito das atividades que o usuário realiza. Por exemplo: para ler e escrever, é necessária uma