Presença calvinista no brasil “a frança antártica”
Henrique Lopes Vigela
Graduando do curso de História, USC-Bauru
Resumo:
Nas primeiras décadas de seu descobrimento, o Brasil foi alvo do interesse diversas nações européias, entre elas a França. Com o auxilio de Gespard de Coligny, líder huguenote e do apoio do então rei da França Henrique II, o vice-almirante da Bretanha, Nicolas Durand de Villegaignon (1510-1572), comandou uma expedição de interesse político e econômico. Desembarcou e invadiu a região onde hoje se localiza a Baía da Guanabara em novembro de 1555. Simpático à causa de Coligny, Villegaignon não cria apenas a França antártica, mais a transforma em um refugio para os reformistas de Calvino, vitimas da intolerância e perseguições dos católicos.
Palavra Chave:
1. França Antártica
2. João Calvino
3. Villegaignon
4. Protestantes no Brasil
Chegando à baía de Guanabara em 10 de novembro de 1555, após tomar posse da ilha de Serigipe, hoje ilha de Villegaignon que foi escolhida como local de estabelecimento da principal defesa da recém criada França Antártica. Para esse fim, Villegaignon que tratava-se alem do mais, de um chefe naval experiência e renome adquiridos em outras empreitadas, conhecedor de técnica de fortificações, desde a expedição de Carlos V, contra Alger, foram providenciados alojamentos em terra e desembarcados homens, armas, munições e ferramentas. Apesar das dificuldades com a mão-de-obra européia, uma fortificação foi concluída em três meses, o forte Coligny, com a ajuda dos índios Tamoios que simpatizavam com os franceses, pois tinhas a idéia de que estes os ajudariam a se livrarem dos portugueses.
“Esses nativos disseram-nos, na sua língua que éramos bem vindos, ofereceram-nos alguns presentes e aclamaram-nos como aqueles que iriam defendê-los dos portugueses e de outros dos seus inimigos capitais.” (Carvalho, J. Marcel. 1999, p.22.)
O almirante transformando os índios tamoios em seus valiosos aliados, já