Preparaçao de um poliester
Experimento 10: Síntese do Poliéster
Universidade Federal de Pernambuco. .Departamento de Engenharia Química.
Alunos: André Teodósio; Kássio Kramer; Laise Maia
Introdução Teórica
sob capela, não por perigo de inalação de gases tóxicos, mas talvez para a eliminação de um odor característico.
O aquecimento foi realizado diretamente sobre a chama do bico de Bünsen, logo, tomou-se os devidos cuidados para que a vidraria não se estilhaçasse ou o produto fosse aquecido indevidamente, havendo comprometimento da reação.
Sendo assim, manteve-se ambos tubos de ensaios levemente afastados da chama, e sob constante agitação, até completa dissolução. Durante o aquecimento, notou-se mudança de coloração para ambos reagentes, havendo sempre uma mudança de coloração característica, em relação à cor inicial. O etilenoglicol, por exemplo, passou de marrom escuro para um tom mais claro, levemente acaramelado.
Após o aquecimento, a síntese já encontrava-se realizada, visto que a reação de polimerização visa, de um modo geral, a quebra das ligações sob aquecimento, para então haver o encadeamento dos monômeros. O polímero formado a partir do etileno glicol com o anidrido ftálico foi o poliéster linear, segundo o mecanismo proposto na Figura 1 (anexos). Bem como, o polímero formado a partir do glicerol com o mesmo anidrido, foi um poliéster ramificado, segundo o mecanismo proposto na Figura 2 (anexos). A diferença de estrutura entre as cadeia poliméricas se dá a partir da quantidade de grupos funcionais dos monômeros. Quando são utilizados monômeros difuncionais, obtêm-se uma estrutura polimérica linear. No caso de pelo menos um dos monômeros ter mais de dois grupos funcionais, obtêm-se uma estrutura polimérica com ligações cruzadas e, pois, uma estrutura ramificada
Notou-se que ao se deixar os polímeros resfriarem à temperatura ambiente, para serem realizados os testes de solubilidade, o poliéster linear