Prefixos latinos
ANÁLISE HISTÓRICA DO LATIM PARA O PORTUGUÊS DOS PREFIXOS LATINOS AB, AD, RE e IN.
Discentes: Ariane Teixeira e Bruno Pereira
Fortaleza, Junho de 2010
1. Introdução
No atual momento, entre as teorias linguísticas existe um ponto em comum, a afirmação de que todas as línguas possuem um caso. Enquanto a língua latina expressa essa marcação através da sua morfologia, muitas outras línguas, inclusive o português, fazem essa marcação através da sintaxe.
O caso sintático do português se realiza por meio de ordem, com relativa obrigatoriedade das palavras na sentença, assim como através do auxílio das preposições, sendo que, isso já ocorria no sistema latino, porém pouco utilizado. Fazia-se o uso das preposições quando necessário, a fim de tornar mais clara à comunicação. Com o passar do tempo, no latim tardio, em decorrência das várias funções exercidas, aumentou-se gradativamente o uso das preposições, passando assim, como marcador de caso no português.
No início as preposições latinas eram usadas em situações concretas, iniciando os adjuntos adverbiais. Aos poucos, vão sendo empregados mais em sentido abstrato, como nos complementos nominais e objetos diretos.
No português, houve o aumento nos números de preposições e, além do surgimento de preposições simples, foram criadas as locuções prepositivas para expressar algumas idéias, cujas formas desapareceram nesse período.
Existe a necessidade de um estudo para saber as formas de expressar os conceitos das preposições latinas que desapareceram, onde é importante pesquisar na própria língua portuguesa o destino destas preposições, o que ocorreu com as mesmas, ou se simplesmente desapareceram. É de se observar que, em alguns casos, houve o enfraquecimento dos significados por parte das preposições, levando-as a se tornarem afixos de outras palavras, deixando assim, de serem formas livres para serem formas presas no processo de