preconceito linguístico Carlos Bagno - resenha dos mitos (parte 1)
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
INSTITUTO SUPERIOR FÁTIMA
PRECONCEITO LINGUÍSTICO
O QUE É, COMO SE FAZ
BRASÍLIA
2014
INSTITUTO SUPERIOR FÁTIMA
Curso: Pedagogia
Disciplina: Língua Portuguesa
Professor: Flávio Maktub
Acadêmicos: Keytt Ysnaiara de Araújo Rose de O. Santos Hemerson Silva e Sousa Josiane Caires Ribeiro Jakeline Rode Silva
BAGNO, Marcos: Preconceito linguístico: o que e, como se faz (Ed. Loyola, 1999; em 15a ed.). P. 18-72.
Marcos Bagno, no livro “Preconceito lingüístico: o que é, como se faz”, apresenta um mecanismo de exclusão social, evidenciando suas causas e efeitos, nessa primeira parte do livro o autor usa a denominação “mito” para deixar claro a “mitologia do preconceito lingüístico”, empregada por ele para referir-se ao conjunto de opiniões que sustentam o preconceito, contém uma direta crítica que desta maneira classifica tais posturas como falaciosas, fantásticas. Separando os “mitos” em oito capítulos, Bagno discorre sobre cada um deles com o objetivo de promover a desmistificação, a quebra do preconceito lingüístico, a exposição da futilidade das crenças sobre a língua, acreditando que seu trabalho incite reflexões sobre a intolerância lingüística da sociedade brasileira.
Brasília, 11 de março de 2014
Mito 01
“A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”
O autor derruba esse mito facilmente, mas antes afirma que esse mito engana intelectuais de renome, a verdade é o contrário, nossa língua apresenta uma enorme diversidade e um alto grau de viabilidade. Esse mito e muito prejudicial à educação porque, ao não reconhecer a verdadeira diversidade do português falado no Brasil, a escola tenta impor sua norma lingüística como se ela fosse, de fato, a língua comum a todos os 160