Preconceito contra hanseníase

A hanseníase amplamente conhecida como “lepra”, “morféia”, é considerada umas das mais antigas doenças que acometem o homem. Atinge a pele e os nervos, podendo também localizar-se em órgãos internos. Quando atinge os nervos, pode causar incapacidades físicas, gerando deformidades.
A hanseníase foi durante muito tempo incurável e mutiladora. Os doentes eram reunidos em locais isolados e distantes do convívio familiar. Para se ter uma noção do preconceito, os filhos chegavam a ser separados dos pais que estavam doentes. Hoje, sabe-se que a hanseníase tem cura. Todos os doentes, mesmo os que apresentam formas contagiantes, deixam de transmiti-la assim que iniciam o tratamento. O tratamento é gratuito e é distribuído em todo o território nacional.
Porém, o preconceito ainda existe, devido a falta de conhecimento sobre a doença. Ele está relacionado à crença histórica de que a doença não tem cura e de que os doentes devem ser afastados do convívio social. Na verdade,o contato direto e permanente com o paciente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar,é que representam maior chance de outra pessoa ser infectada pelo bacilo da hanseníase. A pessoa em tratamento de hanseníase pode e deve realizar suas atividades normalmente junto de sua família, dos colegas de trabalho ou da escola, sem sofrer separação ou rejeição. É necessário, que sejam idealizadas alternativas que visem não somente a eliminação da hanseníase como um problema de saúde pública, mas também, e principalmente, a um resgate da cidadania e o respeito por essas pessoas
Para tentar reparar as consequências dessa discriminação estão sendo discutidas estratégias para indenizar as famílias de hansenianos.

Bibliografia: http://imirante.globo.com/noticias/2011/07/29/pagina280848.shtml http://www.jornalpequeno.com.br/2007/3/19/Pagina52704.htm http://www.saude.mg.gov.br/noticias_e_eventos/hanseniase-tem-cura http://www.setedias.com.br/saude/1220-