Pre projeto cerveja

2.0 Parte I – Análise Setorial - Cerveja

-Tamanho, Volume, Taxa de crescimento e Preço

De longa tradição no Brasil, a cerveja foi uma bebida de ascensão demorada e tortuosa devido ao grande consumo de vinho e cachaça no país; documentos do século XVII contam suas primeiras referências. Com a abertura dos portos brasileiros a artigos de outras origens, que não a de nossos colonizadores houve um crescimento gradual de seu consumo, em 1836 tem-se notícias da primeira fábrica de cerveja brasileira. Em meados de 1840 à 1880 surgiram muitas cervejarias , as quais permitiram a expansão e a popularização da cerveja no Brasil.

Segundo a ABRABE (Associação Brasileira de Bebidas), o Brasil é o terceiro maior produtos do mundo. Com 0,15% de participação no mercado nacional as micro cervejarias tem como expectativa um crescimento superior a 1.000% , chegando a um share de mercado de 2% nos próximos 10 anos. A perspectiva da CONAB para o ano 2010/2011 era de um aumento de safra de cevada em até 41% , estimulada diretamente pelo mercado cervejeiro.

Apenas nos anos 2.000 com o aumento da renda no Brasil é que foi de fato efetivado um panorama de mercado de cervejas premium/gourmet no país , porém esses produtos são fabricados desde o século XIX em empresas familiares de pequena escala e sem acesso a uma boa rede de distribuição , sendo assim elas não convertiam em um negócio com boa margem de lucro.

O sucesso de marcas artesanais fez com que por volta de 2006 gigantes cervejeiros voltassem atenção para esse segmento; a Schincariol investiu 100 milhões de reais na compra da paulista Baden Baden e da catarinense Eisenbahn, mantendo suas receitas, marcas originais e até seus mestres cervejeiros.

Em 2006 na cidade de Votorantim- SP foi fundada a Cervejaria Bamberg que hoje fatura em média 2,4 milhões anualmente e produz aproximadamente 40 mil litros mensais , também em destaque na região a Cervejaria Burgman de Sorocaba- SP.

Segundo o Banco Fator o cenário