Prazer
Prazer: sua definição é mais complexa, seria uma idéia construída, pensada que acabou tendo êxito no decorrer da jornada, é algo que podemos chamar de realização. Na época de FREUD obviamente o prazer se inseria na primazia do instinto sexual, hoje diria que o ser humano já possui uma boa dose de prazer se conseguir burlar constantemente o tédio.
O caráter sagrado do prazer é a percepção do que realmente é importante para nós e todas as conseqüências pessoais e sociais de nossas escolhas. A parte mais negativa do prazer observada hoje em dia é a competição que leva ao sadismo e exclusão social. O prazer verdadeiro equivale à ausência de comparação, se concentrando nas necessidades pessoais que conduzem realmente ao relaxamento de nosso mais puro íntimo, se permitindo tempo para recobrarmos nossa energia. Prazer é sinônimo de vitalidade e originalidade, e nunca comparação com o suposto prazer alheio.
O prazer se enquadra nos critérios determinantes da chamada normalidade ou neurose. Justamente como o individuo lida com o mesmo é que se estabelecerá em qual dos dois pólos citados se encontra.
1) Aqueles que não conseguem vivenciá-lo, pois sempre são assolados por um processo de culpa, ou então o deixam para um segundo plano, pois tem a característica de priorizar uma solidariedade neurótica com os infelizes ao seu redor.
2) Aqueles que extrapolam a questão do prazer, corroendo por completo o mesmo, sendo que o resultado é a mais pura escravidão através de determinado vício.
3) aqueles que o “economizam”, com medo de serem testados ou julgados, os tímidos. Estes, infelizmente se privam de uma das coisas mais importantes da vida que é a troca com outro ser humano, se fechando em seu mundo de medo.
O prazer define também um dos sentidos da vida, que é a necessidade da troca ou correspondência do afeto, e não apenas sempre tagarelar unicamente sobre seu problema ou depressão pessoal, muito comum nos tempos atuais.
Prazer é uma