Prazer sem camisinhav - Pagu
1276 palavras
6 páginas
Faculdade São GeraldoMANTIDA PELA: ESCOLA SÃO GERALDO LTDA
Recredenciada pela Portaria MEC Nº 698 de 28/05/2012 (DOU de 29/05/2012)
Síntese realizada pela graduanda do 8º período do curso de Pedagogia da Faculdade
São Geraldo, Tiara Ceruti.
Texto:
Prazer sem camisinha:
Novos posicionamentos em redes de interação online
Luís Augusto Vasconcelos da Silva
Caderno PAGU (35), julho/dezembro de 2010.
O artigo de Luís Augusto Vasconcelos da Silva resulta de uma pesquisa online sobre os discursos e práticas do barebacking (sexo anal desprotegido entre homens de forma intencional) no Brasil. Para fundamentar tal pesquisa, o autor apresenta algumas comunidades da internet que defendem as características positivas do sexo sem preservativo, nestas comunidades online existem uma grande discussão sobre a relação do sexo sem camisinha com a prática do barebacking.
Antes de apresentar e relatar esta discussão, acho interessante abordar as definições de barebacking de acordo com autores escolhidos por Luís Augusto Vasconcelos da
Silva:
Mansergh et alii (2002) definem barebacking como o sexo anal intencional entre homens que não são parceiros primários sem o uso do preservativo e destacam alguns aspectos centrais: a intencionalidade do comportamento, o sexo anal desprotegido, o tipo de parceria sexual e o contexto, que não deve ocorrer em uma situação de proteção negociada. (Luís Augusto Vasconcelos da Silva, Prazer sem Camisinha, 2010, p.243)
Wolitski (2005) estabelece uma definição alternativa de barebacking: sexo anal sem preservativo de forma intencional, exceto quando praticado por parceiros primários HIV negativo que mantêm um relacionamento mutuamente monogâmico ou em um relacionamento de proteção negociada.
(Luis Augusto Vasconcelos da Silva, Prazer sem Camisinha, 2010, p.243)
De acordo com as definições acima, nota-se que o autor busca abranger os diferentes tipos de sexo anal desprotegido de forma propositada em seu texto, ou seja, entre parceiros primários