Praticas e educação em sade
A CAMINHADA DUPLA PARA A QUALIDADE DE VIDA DO CLIENTE
Jorge Luiz Lima da Silva1
Atualmente, vinculam-se nos grandes meios de comunicação mensagens relevantes quanto à prevenção e controle de doenças crônicas, no intuito de promover aos portadores dessas afecções informações essenciais que visam à promoção da saúde e melhor qualidade de vida.
Antes de qualquer discussão sobre promover a saúde através da educação em saúde, há de se convir que é necessário o entendimento do processo saúde-doença considerando-o como resultante de determinada vivência social e influências diversas como fatores ligados à instrução como cultura, intelectualidade, escolaridade e, ainda, ligados ao ambiente como saneamento, acesso ao transporte, moradia, água potável e, por fim, o aspecto econômico. Tais fatores influenciam e caracterizam a vida social e qualidade de vida. Logo, percebe-se que “saúde” possui significados variados e íntima relação com bemestar e concepção do ambiente.
A lei 8080 (1990) expõe, em seu terceiro parágrafo, que a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas são objetivos do Sistema Único de Saúde
(SUS). Em outras palavras, pode-se afirmar que as ações de promoção à saúde devem ser efetuadas concomitantemente a outras ações assistenciais, sendo isso um direito do cliente, ao mesmo tempo um dever do profissional.
A experiência oriunda da práxis constitui uma vantagem do profissional que utiliza a educação em saúde como ferramenta de prevenção, promoção e reabilitação.
Dados científicos elencados pelo profissional, ao executar a ação educacional, devem ser codificados em mensagens passíveis de entendimento pela pessoa que está ouvindo.
Fatores como o ambiente, abordagem e nível de interesse dos clientes são importantes.
Na atuação em grupos terapêuticos, deve-se