PRATICAS ESCOLARES QUE LEVAM O INDIVIDUO A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA VALORIZAÇÃO DO OUTRO NA ÉTICA E NA EFETIVIDADE DO CONHECER
Lourival Gonçalves
Profª. Ana Paula Anacleto Ribeiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Artes Visuais/ Licenciatura – Art0139
07/05/2013
RESUMO
A modernidade, ao longo de sua história, tem inventado e reinventado discursos que produziram e produzem saberes sobre Praticas Escolares que levam o indivíduo a construção do conhecimento na valorização do outro na ética e na efetividade do conhecer, que tem sido alvo de inúmeras discussões e teorias no decorrer destes dois últimos séculos: a infância. Ao atribuir características próprias ao indivíduo-infantil, tratou de produzir saberes sobre os mesmos utilizando-se da escola enquanto uma maquinaria como o principal e mais eficiente espaço para a elaboração de uma pedagogia que desse corpo às aprendizagens previstas para esta “etapa” da vida. Desta forma, a escola foi institucionalizando-se como espaço de confinamento e de produção de sentidos sobre a infância, que dizem respeito às formas como as crianças são entendidas na sua relação com os adultos e com as maneiras como estes ordenam o mundo em que vivemos. No entanto, esta situação não apenas passa a constituir novos olhares sobre a infância como, ao ser institucionalizado, adquire novos significados e a criança agora, encerrada na escola, é compreendida através de categorias de desenvolvimento. A atividade escolar, assim, produz o que hoje chamamos de aluno. Esta transformação ocorre a partir de um processo permanente de claridade, produção, patologização e normalização até que a criança-aluno interiorize a sua própria transparência e se torne um cidadão autogovernado. Portanto, neste artigo, estaremos problematizando a produção da instituição escolar que se ocupou de inventar, através de suas práticas, a criança em estado escolar, condição que lhe confere determinadas características a serem