Pratica simulda

PRÁTICA SIMULADA III
MARCELO VIEGAS LOPES
MAT: 200801064336

EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANAUS

ANA, (nacionalidade), (estado civil), modelo profissional, (portador da carteira de identidade nº...), expedida pelo IFP, inscrita no (CPF/MF) sob nº..., residente em Manaus, (endereço completo), por seu advogado, com endereço profissional na (endereço completo), para fins do artigo 39, I do Código de Processo Civil, vem a este juízo, propor

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS,

Pelo rito ORDINÁRIO, em face de BRASIL CONNECTION LTDA, com sede em Curitiba, Paraná, inscrita no (CPF/MF sob nº...), pelas razões de fato e de direito que passa a expor.

DOS FATOS

A autora devido o casamento de sua filha viajou para São Paulo. Procurou os serviços de cabeleireiro para lavar e pintar seus cabelos e realizar um penteado para o casamento. Após lavar os cabelos, foi aplicada uma tintura da marca francesa ABC. Meia hora após a aplicação da tintura, a ré sofreu uma reação alérgica, que demandou atendimento médico hospitalar, no valor de R$ 1.000,00(MIL REAIS) bem como dois dias de repouso absoluto o que lhe impossibilitou de comparecer ao casamento de sua filha. Perdeu grande parte de seu cabelo e permaneceu com manchas em seu rosto, por dois meses. Por isso, perdeu um ensaio fotográfico, para o qual já havia sido contratada, pelo valor de R$ 50.000,00(CINQUENTA MIL REAIS).

DOS FUNDAMENTOS

Antes de tudo, deve-se deixar claro que há no caso em tela uma relação de consumo, na qual a autor é a consumidor (art. 2º, caput CDC), e a empresa ré é a fornecedora (art. 3º CDC).

Desta forma, antes de entrar no mérito dos danos sofridos pelo autor, é importante destacar a incidência do art. 6º, VIII CDC, conforme disposto no Enunciado nº 9.1.2 dos Enunciados Jurídicos Cíveis publicados no Aviso TJ nº 39 de 03/09/2007:

“A inversão do ônus da prova nas relações