Pratica mordenas
As direções das empresas, tidas como as detentoras das estratégias das organizações, só poderão fazer seus negócios sobreviverem e desenvolverem se tentarem mudar de rumo e cumprir o objetivo de suas existências.
Em um número incontável de empresas, estes órgãos ou gestores – que deveriam funcionar como facilitadores, promotores do diálogo e ao serviço das diferentes estratégias do negócio, numa óptica de gestão integrada e sistêmica e como atores principais do direcionamento das ações que resultarão no alcance dos objetivos previamente estabelecidos, parecem-se mais com seus concorrentes que com a empresa para a qual trabalham.
Deste modo, ao não cumprirem a sua verdadeira vocação, tornam-se órgãos perversos, burocráticos, contrários ao sentido estratégico do negócio, bloqueadores da gestão e com uma imagem tão negativa, que já não falta quem defenda a sua extinção.
Torna-se urgente alterar o modo como é praticada nas empresas a gestão estratégica dos negócios, colocando como responsáveis destes órgãos, pessoas com perfil adequado, com uma visão humanista, sentido de missão, conceitos claros e rigorosos sobre o papel do Homem na Empresa e preparação técnica adequada. Só com uma correta e profissional gestão é possível o desenvolvimento econômico e social das organizações, traduzido em elevados níveis de produtividade, satisfação dos seus clientes, acionistas e realização dos seus colaboradores.
Para que estes objetivos sejam atingidos, deverá ser implementada uma política de descentralização, de gestão conjunta e partilhada, que delegaria nas diversas áreas operacionais tarefas centralizadas nas diretorias, permitindo assim eliminar formalidades inúteis, duplicações de trabalho, maior rapidez e eficácia na articulação dos serviços, fazendo mais, melhor e com menos.
Estes dirigentes deverão assumir cada vez mais o papel de órgãos consultores, proporcionando apoio e aconselhamento técnico às áreas