Povos Bárbaros: O termo surgiu para denominar os estrangeiros, no período da Grécia Antiga, ou seja, aqueles que não falavam a língua grega. Tinham origem germânica, falavam na maioria das vezes o latim e habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na época do Império Romano. Os bárbaros eram relatados como um povo sujo, sanguinário, primitivo e incontrolável, porem na realidade, era um povo civilizado, cujo criava gado e dominava as técnicas da agricultura. Inicialmente, essa expressão foi utilizada para os persas. Porém este termo ficou realmente conhecido a partir do século 1 a.C. , ou seja, quando os romanos passaram a reutilizar esse termo, só que desta vez, para designar os povos seminômades ou nômades, que moravam fora das fronteiras do Império Romano e dessa forma possuíam culturas divergentes da cultura romana. Esses viviam em uma relação considerada harmônica com os romanos, pelo menos até o século 4 a.C. A partir de então, uma horda de Hunos (povo bárbaro, considerado os mais agressivos e violentos e nômades), que viam do leste europeu e pressionaram os outros povos a ultrapassar a fronteira romana, já que os Hunos causavam caos e destruição por onde passavam. Muitos dos povos bárbaros que residiam adentro do império romano, antes do século 4 a.C, serviam ao exercito deste e a função que exerciam era proteger as fronteiras, conhecidos como Federados. Apesar desse acordo, os bárbaros acabaram por tentar controlar as regiões do império que se localizavam próximas a fronteira e dessa forma começou os conflitos entres os bárbaros e os romanos, já que essas tentativas barbaras de tentar tomar posse dessas regiões tornou-se frequente e cada vez mais difícil de controlar. Dessa forma, foram surgindo pequenos reinos bárbaros, formados através de terras do Império Romano, que foram conquistadas por esses. O ápice dessas invasões foi no ano de 476 d. C., quando os Hérulos, um dos povos bárbaros, invadiu o Império