Povoamento de Salvador
No século 15, a região da cidade de Salvador era habitada pelos tupinambás, uma nação indígena das áreas do litoral brasileiro que confrontou e reagiu violentamente a colonização portuguesa.
O principal objetivo dos portugueses no Brasil não foi povoar o território, foi explorar os recursos naturais existentes. Isso somado com a resistência de indígenas fez com que os colonos ficassem espalhados de forma desordenada pelo território brasileiro.
O açúcar, principal produto brasileiro no século XVI, favoreceu a ocupação na faixa litorânea do país, pois o escoamento da produção se dava por meio do Oceano Atlântico.
Salvador, que na época de sua fundação foi chamada de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, foi descoberto no ano de 1510, quando um navio francês naufragou em terras baianas. O Brasil foi administrado por particulares que controlavam as capitanias hereditárias entre os anos de 1530 e 1549. Porém, essa administração não era muito eficiente e acabava exigindo do governo português providências para não perder o controle da situação. Assim, Tomé de Souza foi designado governador-geral do Brasil.
Em 1549, por ordem de D. João III, ele fundou Salvador. Ali foi instalada a sede do governo da colônia a fim de promover seu desenvolvimento e coordenar a defesa contra índios e piratas. Passou a ser centro das mais importantes decisões de Portugal.
A escolha tinha relação com a economia açucareira. O Nordeste era o maior produtor de açúcar e a cidade tinha uma localização que favorecia.
Nas décadas seguintes, Salvador tornou-se uma das principais cidades da América, recebeu várias ordens católicas que fundaram suas igrejas e a primeira catedral do Brasil.
Em 1624, Salvador foi invadida pelos holandeses e reconquistada no ano seguinte. Em 1627, ocorreu nova investida dos holandeses, e, em 1638, o conde Maurício de Nassau chegou com tropas destinadas ao assalto da cidade. As forças do último invasor holandês foram