Povoamento do nordeste
No início do povoamento, a população ficou bastante restrita ao litoral. Desenvolveram-se em função da exploração de produtos extrativos e da produção agrícola voltada para a exploração, indicando um vínculo e uma fraca articulação com o interior do território. Essa primeira etapa de ocupação territorial foi caracterizada por atividades predatórias voltadas para extração da madeira. Posteriormente, o governo português concentrou esforços para difusão da produção de cana-de-açúcar.
A Zona da Mata do Nordeste oferecia condições naturais bastantes propícias ao desenvolvimento da lavoura canavieira. Com um clima marcado por uma estação chuvosa e outra seca, temperaturas elevadas e solos de massapé, as áreas litorâneas do Rio Grande do Norte até o Recôncavo baiano constituíram-se em grandes canaviais. O rei de Portugal começou a doar sesmarias para as famílias ricas portuguesas que quisessem se enriquecer na mais nova colônia.
Mas somente no séc. XVII é que a entrada no território foi efetiva. No litoral do nordeste, o grande incremento demográfico teve importância na atividade agrícola canavieira; a ocupação de seu interior se deu através da instalação da pecuária bovina em áreas não propícias ao desenvolvimento da cana-de-açúcar, contribuindo para o sertão semi-árido. As ocupações de grandes extensões tiveram como objetivo principal a criação de animais. Essa atividade criteriosa deu origem à formação dos primeiros núcleos urbanos no interior.
Objetivo da colonização era claro: explorar a colônia para o enriquecimento da metrópole. Particularmente da nobreza e da burguesia mercantil.
Para controlar sua parte nos ricos negócios do açúcar, a metrópole enviava para as terras do