potencialidade e tendencias economicas
Segundo Schumpeter, a economia evolui por meio da chamada Destruição Criadora. Esse fenômeno econômico ocorre quando um conjunto de novas tecnologias encontra aplicação produtiva e as tecnologias tradicionais são sobrepujadas, isto é, deixam de criar produtos capazes de competir no mercado e acabam sendo abandonadas. Na fase inicial de um ciclo econômico, são as novas tecnologias que distinguem os empresários inovadores dos que utilizam as tecnologias tradicionais. Para os inovadores, premiados com elevadas taxas de lucros, há um maior êxito empresarial. Já na fase de estabilização, os lucros descem a patamares menores, pois a maior parte das empresas já adota o novo conjunto de tecnologias, tornando a competição mais acirrada. Por fim, na fase descendente a característica é o excesso de oferta em relação à demanda. As tecnologias predominantes se tornam tradicionais. A partir de então, há uma propensão na redução dos lucros, o que, consequentemente, prenuncia novamente numa ruptura na base técnica, que deflagrará num novo ciclo. Dessa forma, a fase inicial de cada onda de inovação é o expoente do desenvolvimento empresarial.
De acordo Schumpeter, o impulso fundamental que inicia e mantém o movimento da máquina capitalista decorre dos novos bens de consumo, dos novos métodos de produção ou transporte, dos novos mercados, das novas formas de organização industrial que a empresa capitalista cria.
É essa competição que impulsiona os empresários a buscarem novas maneiras e métodos que incessantemente revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, incessantemente destruindo a velha, incessantemente criando a nova. Esse processo de Destruição Criativa é o fato essencial do capitalismo. É nisso que consiste o capitalismo e é aí que têm de viver todas as empresas capitalistas.
Portanto, o papel da concorrência faz parte desse processo de Destruição Criativa, pois não há algo melhor do que a presença dos próprios concorrentes