Posição diplomática do brasil em relação aos mdl
O Brasil aparece como um dos atores principais no palco internacional quando o assunto é MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e Créditos de Carbono. O MDL nasceu de uma proposta brasileira à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC). O Brasil deve se beneficiar deste cenário como vendedor de créditos de carbono, e também como alvo de investimentos em projetos engajados na redução da emissão de gases poluentes, como é o caso do biodiesel. Visando estruturar a negociação em bolsa de créditos de carbono, oriundos de projetos de MDL e também captar recursos e novos investimentos a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) criou o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE). O mercado, lançado em São Paulo em 6 de dezembro de 2004, é o primeiro desse tipo em um país em desenvolvimento. O MBRE tornou-se operacional em setembro de 2005 com um Banco de Projetos, que pretende dar visibilidade e facilitar a comercialização de Projetos de MDL (potenciais e já estruturados). Sua função econômica é a de atrair investimentos diretos do exterior, que contribuem para o desenvolvimento econômico além de estimular projetos de tecnologia limpa e tornar o país uma referência no mercado internacional, no que se refere aos instrumentos ambientais. Para assegurar a qualidade e consistência dos projetos, a BM&F firmou convênio com institutos de pesquisa e ensino com especialização no tema, para revisão e aprovação das intenções de projetos submetidos a registro, devendo as intenções de cada projeto estar de acordo com a metodologia do Protocolo de Quioto. O MBRE conta com um Sistema de Registro de Contratos a Termo de Reduções Certificadas, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), com o objetivo