POSIX
Ken Thompson, um dos cientistas da computação do Bell Labs que trabalharam no projeto MULTICS, achou um pequeno minicomputador PDP-7 que ninguém estava usando e aproveitou-o para escrever uma versão despojada e monousuário do MULTICS. Esse trabalho desenvolveu-se e deu origem ao sistema operacional Unix, que se tornou muito popular no mundo acadêmico, em agências governamentais e em muitas empresas.
Em virtude de o código-fonte ter sido amplamente divulgado, várias organizações desenvolveram suas próprias (e incompatíveis) versões, que levaram ao caos. Duas das principais versões desenvolvidas, o System V, da AT&T, e o BSD (Berkeley Software Distribution – distribuição de software de Berkeley), da Universidade da Califórnia, em Berkley, possuíam também variações menores. Para tornar possível escrever programas que pudessem ser executados em qualquer sistema Unix, o IEEE desenvolveu um padrão para o Unix denominado POSIX (Portable Operating System Interface – Interface Portável entre Sistemas Operacionais), que a maioria das versões Unix agora suportam. Designada formalmente por IEEE 1003 (A designação internacional da norma é ISO/IEC 9945.), POSIX define a interface de programação de aplicações (API), juntamente com shells de linha e comando e interfaces utilitárias, para compatibilidade de software com variantes de Unix e outros sistemas operacionais.
O Padrão POSIX é constituído por uma série de regras que determinam como o programador deve escrever o código-fonte de seu sistema de modo que ele possa ser portável entre os sistemas operacionais baseados no Unix.
Portável nesse caso significa que bastará recompilar o programa, usando o compilador adequado para torná-lo compatível com o sistema desejado, sem a necessidade de fazer alterações no código fonte. É graças à essa Interface POSIX que existe um razoável nível de compatibilidade entre os programas escritos para o Linux, FreeBSD e para outras versões do UNIX.
Acredito que esse tenha sido o maior