Positivismo
Mestre em Sociologia e Direito – PPGSD/UFF. Pós-Graduando em Filosofia da UERJ.
Palavras-chave: Positivismo, Giddens, Habermas, Teoria do Conhecimento, Ciência, Filosofia.
Área do Conhecimento: Ciências Humanas
O propulsor deste trabalho é a hipótese de que o termo “positivismo” tornou-se um rótulo por demais utilizado sem que, no entanto, haja uma qualificação ou especificação mais rigorosa do mesmo. O que se buscou, a partir de então, foi o resgate de apresentações qualificadas de alguns dos principais caracteres da vertente positivista, sempre com privilégio às idéias de Augusto Comte. Dois autores contemporaneamente consagrados foram selecionados: Jürgen Habermas e Anthony Giddens. Ambos são os guias no encontro com os argumentos de Comte.
I. INTRODUÇÃO
O propulsor deste trabalho é a hipótese de que o termo “positivismo” tornou-se um rótulo por demais utilizado sem que, no entanto, haja uma qualificação ou especificação mais rigorosa do mesmo. O que se buscou, a partir de então, foi o resgate de apresentações qualificadas de alguns dos principais caracteres da vertente positivista, sempre com privilégio às idéias de Augusto Comte. Dois autores contemporaneamente consagrados foram selecionados: Jürgen Habermas e Anthony Giddens. Ambos são os guias no encontro com os argumentos de Comte.
Trata-se de trabalho substancialmente teórico, em que são utilizados, como textos-base, a edição brasileira de Conhecimento e interesses, de autoria de Habermas (1982), em particular o capítulo 2 dessa obra, e o cap. 5 do livro Política, sociologia e teoria social de Giddens (1998). O objeto é, portanto, uma análise do “positivismo”, em especial de Comte, segundo a apresentação desses dois autores. Ressalta-se que escapa ao objeto a apresentação ou a crítica dos aspectos mais “sociológicos” das idéias de Comte. Privilegiou-se, propositadamente, seus argumentos