Positivismo
Na intenção da retórica a subjetividade iluminista nasceu a escola histórica positivista no século XIX, que tentou trazer objetividade para a avaliação das sociedades. Teorizado por Auguste Comte, o positivismo queria construir uma ciência histórica nos moldes das ciências naturais, com métodos próprios. O positivismo entende os métodos científicos como o caminho para a verdade e renega os conhecimentos teológicos e metafísicos. A avaliação da sociedade deveria ser feita de forma objetiva sem especulações, por meio da observação dos fenômenos sociais que seriam concretos. A escola positivista começa no cenário Alemão, e depois migra para a França, onde seus ideais foram plenamente adotados e difundidos.
A aplicação do positivismo na escrita da História fez com que o documento triunfasse, por que os historiadores o julgavam neutro, e tornasse por si só prova histórica, diferente do monumento que demonstrava intencionalidade das sociedades em legar a memória de seus antepassados. Entretanto, só eram tidos como verídicos os documentos legitimados pelo estado. O historiador deveria avaliar o documento por meio da crítica documental, abstendo-se de todas as suas ideologias, se comportando como um mero observador da sociedade.
O Historiador se vê em uma verdadeira “caça as bruxas” tendo de distinguir documentos oficiais estatais de documentos falsos, e nessa perspectiva a datação dos fatos torna-se imprescindível, pois o fato histórico estaria imersos a uma linha do tempo.
O positivismo não alcançou a objetividade almejada, destaco dois motivos: O primeiro é que tudo que possui