Positivismo

Positivismo: uma primeira forma de pensamento social
Maria Cristina Castilho
O positivismo surgiu como a primeira corrente teórica sistematizada do pensamento sociológico, definido de forma precisa o objeto, a estabelecer conceitos e uma metodologia de investigação. Tendo como principal representante o francês Augusto Comte. Distinguiu das outras ciências, estabelecendo um espaço próprio.
Originando-se do “cientificismo”, da convecção no poder absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-las sob forma de leis naturais. Os ideais positivista pretendiam substituir as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum.
Esse filosofia social reconheceu a existência de princípios reguladores do mundo físico e social.
A própria sociedade foi concebida como um organismo constituído de partes integradas e coesas que funcionam, harmonicamente, segundo um modelo físico ou mecânico.
Por isso que o positivismo também ficou chamado de organicismo.
Com a expansão da evolução industrial pela Europa, as indústrias tiveram que se unir ao capital bancário para sustentar e financiar seu próprio crescimento. Expandir-se para fora do continente europeu foi a única saída para garantir a continuidade dessas indústrias.
A conquista, a dominação e a transformação principalmente da Ásia e da África precisava apresentar um motivo que escondesse os interesses econômicos da Europa. A conquista e a dominação foram revestidas de um manto humanitário e transformadas em “missão civilizadora”.
A “civilização” era imposta como forma de “elevar” essas nações primitivas a um nível mais desenvolvido.
Apoiado nas concepções de Darwin, as ideias dos cientistas sociais resultariam no darwinismo social, princípio de que as sociedades se modificam de um estágio inferior para outro superior. Assim as sociedades deveriam evoluir até atingir o “topo”: a sociedade industrial europeia.
A adaptabilidade e a dependência cada vez menor em relação ao meio têm transformado o homem numa