Positivismo
O IDEÁRIO POSITIVISTA – Educação Brasileira: Primeira República
( 1989-1930 )
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
ITAMAR MAZZA DE FARIAS
Resumo
O estudo procura resgatar o movimento das idéias positivistas no Brasil e as influências dessas idéias para a formação da concepção do “trabalho como princípio educativo na educação escolarizada no período da Primeira República – 1889-1930. Busca, assim, subsídios em alguns clássicos referentes a filosofia positivista, bem como, na análise da caminhada percorrida por alguns dos seguidores desta filosofia no Brasil. Analisa também, as condições do ensino profissionalizante no final do Segundo Império e o que os positivistas republicanos propunham em termos dessa modalidade de ensino para o novo período que se iniciava. 1 - Introdução
Pelo que se conhece dos primórdios da educação no Brasil, pode-se afirmar que o trabalho sempre foi um princípio educativo. Mesmo que esse princípio não tivesse um sentido muito claro ,ele já estava presente desde o início da educação jesuítica. “Cremos que já nas propostas de catequização dos nossos silvícolas estava implícito o interesse pela formação de mão-de-obra ,pois, torná-los cristãos significava torná-los também dóceis, ou seja, braços disciplinados e preparados para o trabalho”.(FARIAS, 1998,p,2)
No período colonial a economia estruturou-se em termos da produção do açúcar,
“chegando o Brasil ser no século dezessete, o maior produtor mundial daquele produto.(FONSECA, 1986, p.75 )
Com certeza, em muitos estados como: Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, a riqueza da colônia foi produzida baseando-se no trabalho dos engenhos, e a vida, em todos os sentidos, girava em torno deles. Sendo que, “que naquela época, os engenhos polarizavam, também, a aprendizagem de ofícios. Era à sua sombra e de acôrdo com as suas necessidades que se processava a transmissão de conhecimentos técnico-práticos, dos elementos mais capazes e experimentados aos que se iniciavam no