Positivismo l gico
Foi uma das correntes mais importantes do pensamento filosófico do século XX. Também ficou conhecido como Empirismo Lógico.
Surgiu na década de vinte com o Círculo de Viena. Movimento este, que surgiu pela necessidade de alguns pensadores de diversas áreas em resolver problemas da filosofia da ciência. Era liderado por Moritz Shlick, e um pouco depois por Carnap. O Círculo de Viena perdeu muita força com a morte de seu líder e com o avanço do nazismo, que fez com que muitos de seus membros deixassem a Europa.
O Positivismo Lógico, mesmo com ideias explicitamente contrárias com a maior parte da filosofia tradicional, teve grande influência do empirismo de David Hume.
Uma de suas principais características foi buscar estabelecer uma filosofia científica, demarcando como ciência e não ciência, assim rejeitando qualquer tipo de metafísica. Para eles a metafísica não tinha sentido algum, ou se tinha sentido, não se poderia explicar, eram proposições confusas que não poderiam ser verificadas.
Segundo os positivistas, somente se obtém conhecimento através da experiência dos sentidos. A filosofia deveria sustentar-se nas ciências empíricas e formais. Somente era considerado ciência de fato, o que pudesse ser verificado através da lógica, observação, experiência.
Acreditavam que o objetivo da filosofia não era produzir novas proposições que descrevem o universo ou realidade, mas sim, o objetivo era analisar as proposições já existentes para saber se a afirmação era matemática, científica ou sem sentido. Para o positivismo ser racional é dar razão a aquele objeto, ou determinada coisa. É algo que se consiga comprovar, a existência de tal objeto, além da imaginação, poder mostrá-lo.
Os positivistas lógicos, embora sustentassem que as ciências formais (lógica e matemática) e as ciências empíricas são distintas, afirmaram sempre a unidade destas últimas. Entre a física e a psicologia, ou entre a biologia e a sociologia, todas as diferenças cognitivamente