Positivismo - Auguste Comte
O positivismo foi uma escola filosófica proposta pelo filósofo e considerado pai da sociologia, o francês Auguste Comte (1798 - 1857) e baseava-se no empirismo científico como uma forma de reformulação social, podendo mudar o senso comum e as instituições. Foi amplamente apoiado principalmente em regiões onde careciam de ideologias e suas características culturais ainda estavam em construções, portanto foi difundida principalmente na América, como no Brasil Imperial. Em nossa bandeira, a frase "Ordem e Progresso" é oriunda das obras de Comte. Suas ideias foram trazida pelos brasileiros que, ao estudar no exterior, voltavam com novos pensamentos em suas bagagens, esperando para divulgá-los em sua terra natal. Entre os brasileiros, Teixeira Mendes, Miguel Lemos e Benjamin Constant (não confundir com o político francês) foram os principais divulgadores das ideias positivas, onde foram divulgadas principalmente na Sociedade Positivista do Rio de Janeiro, Apostolado Positivista do Brasil e a Igreja Positivista do Brasil.
Em suas obras, Comte divide o pensamento humano em três estados:
1) Estado Teológico: Na fase teológica, o ser humano cria um conceito de mundo celestial e mundo terreno, com criaturas, seres, forças, poderes e divindades sobrenaturais e as características visíveis do mundo terreno, como animais, montanhas, vegetais e entre outros.
Animismo/Fetichismo: Auguste descreve o animismo como a subdivisão mais primitiva do Estado Teológico, onde o homem atribui características racionais e humanas em seres irracionais ou seres inanimados. Semelhante às fábulas, o homem pode criar lendas e histórias referentes a criaturas como lobos, ursos, crocodilos, árvores, fungos e etc como verdadeiras. Assim como a história da Chapeuzinho Vermelho, onde o lobo pensa, fala e até mesmo cria estratégias para concluir seu plano final, que seria devorar a protagonista.
Essa característica é marcante em povos e culturas que estão nas fases do