LOGISTICA
Segundo o ministro dos Transportes, César Borges, licitação caminhava para ter apenas um concorrente. Previsão de início da operação está mantida para 2020
REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL E ESTADÃO CONTEÚDO
12/08/2013 18h20 - Atualizado em 12/08/2013 19h36 Kindle inShare0 O ministro dos Transportes, César Borges, fala sobre adiamento, em um ano, da primeira etapa do leilão do trem de alta velocidade (TAV), o trem-bala (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
O governo decidiu adiar mais uma vez a primeira etapa do leilão do trem de alta velocidade (TAV), o trem-bala, que ligará as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. A entrega das propostas estava prevista para a sexta-feira (16), e o leilão estava marcado para o dia 19 de setembro.
O ministro dos Transportes, César Borges, afirmou que o adiamento será de "pelo menos um ano". “Depois de muitas conversas com prováveis participantes, sentimos que o certame caminhava para apenas um participante e os outros prováveis concorrentes solicitavam o adiamento do processo para finalizar entendimentos entre todos que participariam desta fase inicial de elaboração do projeto”, disse o ministro. Segundo ele, a previsão para início da operação do trem em 2020 está mantida. "Não vamos determinar prazo. Não vamos fixar novas datas", afirmou o ministro a jornalistas na tarde desta segunda-feira.
De acordo com Borges, o governo percebeu que o processo caminhava para que apenas um consórcio participasse da licitação, o francês. "Depois de muitas conversas e entendimentos com os prováveis participantes, sentimos que o certame caminhava para apenas um concorrente", afirmou. "Outros prováveis participantes solicitavam o adiamento do processo para finalizar entendimentos de formação de consórcio." Segundo ele, alguns grupos interessados, como espanhóis e alemães, solicitaram ao governo que prorrogasse o processo para encontrar parceiros nacionais para seus consórcios.