Pos e Contras da Integracao Regional

Contextualização
Integração
A palavra integração submete-nos a um conceito polissémico, dependente das diferentes disciplinas científicas em que se encontra utilizada. Em Direito, o significado da palavra integração é a “Transferência de competências estaduais de um Estado para uma organização internacional, dotada de poderes de decisão e de competências supranacionais” segundo SENGONDO EDMUND ADRIAN MVUNGICOS
Num contexto organizacional caracterizado pelo aumento da competitividade a história moderna tem sido caracterizada pela formação de blocos de países com estratégias de autodefesa e desenvolvimento socioeconómico. Em África essa tendência pode ser exemplificada na criação da comunidade para o desenvolvimento de África austral (SADC) e da Comunidade económica dos estados da África ocidental (ECOWAS). Veremos agora de forma mais detalhadas os pos e contras da integração regional.

Pos e Contras da Integração Regional

Pos da Integração Regional
De Ponto de vista político, a regionalização permite que os países envolvidos passem a negociar em blocos o que resulta em um maior poder de barganha nas negociações internacionais. Pois através desse processo, os países considerados pequenos (em expressão politica mundial) podem unir-se em uma disputa com um estado de maior poder politico-económico, nivelando assim o que costumamos chamar de balança de poder.
Suas principais vantagens são, fundamentalmente, uma maior consciência de cooperação entre países, a noção de que e possível se construir consensos, um aumento da estabilidade, contribuindo para a promoção a paz. Soma-se a isso, a diminuição de atritos e de desconfianças entre Estados-nação, o crescimento económico em razão do aumento do comércio entre fronteiras e ganho de forca política nas negociações de acordos internacionais. Tudo isso, contribui para o avanço da globalização.
Kassotche (1999:99) citando Deutch reconhece que uma “comunidade politicamente integrada pode mobilizar maiores capacidades,