pos operatorio
A realização de uma cirurgia envolve diversos distúrbios fisiopatológicos que implicam em prejuízos reais e perigos como, por exemplo, risco de vida, perda de órgãos e de partes ou funções do corpo, ameaça de invalidez, despesas médico-hospitalares, prejuízos econômicos pela inatividade e decisões importantes, além de conviver com sofrimento, dor e medo da morte.
Somado a esses fatos o trauma cirúrgico e a insegurança ou ansiedade em face da expectativa quanto à capacidade técnica da equipe cirúrgica e a qualidade da assistência hospitalar.
Portanto, a enfermagem tem a função de contribuir para o conforto e segurança do paciente cirúrgico, preparando-o psicologicamente e fisicamente para as fases do trans e pós-operatório.
O cuidar do paciente no pós-operatório envolve um arcabouço técnico e científico para o devido atendimento das necessidades do indivíduo e reconhecimento das possíveis complicações. A enfermagem atua no pós-operatório imediato e mediato/tardio como grande interlocutor do cuidado humano, procurando garantir a autonomia e independência aos seus clientes.
Podemos definir pós-operatório no período posterior ao procedimento cirúrgico. É dividido em: Ø Pós-operatório imediato: Período de recobro e primeiras 24h ( dependendo do tamanho da cirurgia) . Ø Pós-operatório tardio: A partir do momento em que o doente faz as 24h (mais ou menos, depende da cirurgia) de cirurgia.
Após o processo cirúrgico o paciente é encaminhado à SRPA (SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA), onde permanece monitorado por um período de 6 (seis) horas para que possa ser liberado para a Unidade de Internamento ou Unidade de