Caracterizada por grandes investimentos industriais, geração de emprego e renda, a indústria automobilística, constituiu-se alvo estratégico para o desenvolvimento da humanidade. Desde os fins do século XIX e da invenção do primeiro automóvel, geralmente atribuída ao alemão Karl Benz, estas verdadeiras obras de engenharia têm vindo a alterar por completo o modo de vida da população mundial. Passou a constituir uma forma rápida e confortável quer de pessoas, quer de bens materiais. Muitos avanços tecnológicos tiveram repercussão e impacto nestas máquinas, tornando-as no que são hoje: o meio de transporte mais utilizado no mundo e absolutamente indispensável no dia-a-dia de centenas de milhões de pessoas espalhadas pelo globo. Ao longo das últimas décadas, a indústria automóvel foi alvo de grande desenvolvimento e evolução. Nesse contexto, foi havendo uma progressiva transformação nos componentes, bem como nos materiais que os constituem. Como se sabe, os metais constituem a maior parte dos materiais existentes num automóvel e desde a sua criação muito têm variado os constituintes metálicos utilizados no seu fabrico. Desde o aço ao alumínio, passando por outros, por exemplo, como o magnésio, muitos foram os materiais testados e desenvolvidos com o intuito de tornar os automóveis mais eficientes, leves e econômicos, não esquecendo as, cada vez mais atuais, preocupações ambientais. Numa tentativa de tornar os automóveis cada vez mais autônomos e leves, houve constantes substituições dos metais constituintes dos automóveis por outros menos pesados e que, dessa forma, permitem poupança de combustível e energia ao mesmo tempo que reduzem as emissões de gases nocivos para a atmosfera. Por exemplo, pode-se referir o caso do aço que, num passado recente, tem vindo a ser perder importância na fabricação de automóveis em detrimento de outros como o alumínio, até cerca de três vezes mais leve.