POS GRADUADO
A organização da sociedade humana é regida por um processo de criação e recriação de categorização das pessoas. A sociedade possui uma visão de homem padronizado, embasado principalmente no modelo econômico e adequado a maioria. O ser humano é um ser essencialmente social, sendo assim cabe as minorias adequar-se aos grupos, de modo a não serem extintos das atividades inerentes ao ser humano (VYGOTSKI, 1988).
Os grupos sociais humanos definem padrões normais ou estigmatizados. Assim, uma pessoa é considerada normal quando atende os padrões previamente estabelecidos. As transgressões desses padrões caracteriza o estigmatizado, que por sua vez, desvantagem ou descrédito diante de oportunidades concernentes aos padrões de qualidade. O estigma se interpõe, atualmente em todas as relações como componente das relações sócias, e é introduzido e interpretado pela maioria das pessoas como algo “anormal” (BERTHOU et al., 2005).
Segundo Goffman (1988, p.15):
Por definição é claro, acreditamos que alguém com estigma não seja completamente humano. Com base nisso, fazemos vários tipos de discriminação, através das quais efetivamente e, muitas vezes sem pensar, reduzimos suas chances de vida construímos uma teoria de estigma, uma ideologia para explicar a sua inferioridade e dar conta do perigo. Racionalizando algumas vezes uma animosidade baseada em outras diferenças, tais como as de classe social.
Segundo o autor citado acima, dentre os estigmas construídos historicamente, que permanecem fortes na atualidade, destaca-se aquele que considera as pessoas com necessidades educacionais especiais uma vitima de modelos segregados, superados e marcados pela desigualdade de valor entre as pessoas das quais não deve depositar muitas expectativas enquanto cidadãos participativos e produtivos.
Afim de aniquilar a estigmtizção é preciso que haja a inclusão ou integração desses alunos no ambiente escolar regular. A proposta de integração de alunos