Portugûes e Linguagem
Atualmente o mundo vive a fase do fotojornalismo contemporâneo. São poucas as pessoas que não possuem, no mínimo, um celular com uma câmera. Desta maneira qualquer um pode produzir fotos informativas para serem publicadas em sites e jornais. Além disso, o público quer ver fotos flagrantes, que capturem o exato momento da ação.
Em uma iniciativa pioneira, o Estadão abriu espaço para que pessoas comuns tivessem a oportunidade de terem suas fotos publicadas no portal. Dependendo da imagem e de onde ela for divulgada, o dono da figura escolhida pode receber o mesmo cachê que os profissionais de fotojornalismo recebem. Neste cenário, é posta em pauta a pergunta: Qual a função do fotojornalista profissional?
Segundo Marina, cabe a esse fotógrafo conseguir a melhor foto, ou seja, as fotos perderam a objetividade para ficarem mais artísticas. Hoje, o que vale é uma fotografia que além de trazer a informação necessária tenha uma preocupação estética, as fotos hoje pedem plasticidade. “Devemos ter uma linguagem própria e realizar uma imagem conceitual”, destaca a palestrante. Para este caso foram trazidos exemplos de três fotógrafos, um italiano, Paolo Pellegrin e dois brasileiros, Daniel Marenco e Márcia Foletto.
Para a maioria dos alunos, o atual cenário da fotografia não é uma ameaça para o fotojornalismo. Muitos acreditam que quanto mais pessoas tirando foto, mais fácil será de destacar os fotógrafos que tenham talento. É como alfabetizar a sociedade visualmente. Com a grande quantidade de fotos clicadas e publicadas as pessoas saberão analisá-las de um modo mais crítico.
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